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domingo, 5 de dezembro de 2010

Confira a 16ª edição da Revista Preliminar Vasco

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Programa oficial de jogo para quem for a São Januário

A partir deste sábado (17/07), os torcedores que forem a São Januário terão acesso ao programa oficial de jogo do Vasco: a Preliminar. As revistas vão ser distribuídas gratuitamente antes das partidas por promotoras uniformizadas.

O presidente Roberto Dinamite aprovou a iniciativa.

- Esse é mais um serviço que estamos disponibilizando para o torcedor. Queremos que ele sinta que tudo o que fazemos é em benefício dele e isso não se restringe apenas ao futebol - contou ao site oficial.

Gustavo Machado, um dos sócios da "Stadium", empresa parceira responsável pela parte gráfica e distribuição da publicação, destacou o fato de o Vasco ser o primeiro clube do Rio a contar com a novidade.

- O Vasco é o primeiro clube do Rio de Janeiro a ter esse tipo de informação para o torcedor e eu fico feliz de fazer parte desse momento - disse.

Nas páginas da Preliminar, o torcedor poderá encontrar todo o tipo de informação que dará ao leitor uma visão do que acontece no Vasco. Marcos Blanco, diretor executivo de Marketing do clube, vê a publicação com otimismo.

- A Preliminar agrega valor ao evento em São Januário e ainda vai gerar receita para o Vasco - afirmou.

CONFIRA A CAPA DA PRIMEIRA EDIÇÃO:


Capa da Preliminar #1

Matéria original no Site Oficial do Vasco

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil vacila e volta da África do Sul sem o hexa

Não foi desta vez que o Brasil garantiu o hexacampeonato mundial. Depois de um bom primeiro tempo, a seleção brasileira deu bobeira na segunda etapa e acabou perdendo para a Holanda por 2 a 1. De virada, o que é pior. O filme da Copa passada foi repetido: os brasileiros foram eliminados nas quartas de final.

Em 2006, o Brasil perdeu para a França, que foi derrotada na decisão pela Itália. Neste ano, tanto os franceses quanto os italianos foram embora mais cedo. As duas seleções foram eliminadas logo na primeira fase. O Brasil, franco favorito ao título, não fez vergonha, mas sucumbiu após a primeira derrota na competição. Justo quando não podia perder.

É bem verdade que os jogadores brasileiros não convenceram, mas qual seleção convenceu? Acho injusto culpar o Dunga pelo fracasso. O Brasil podia, sim, ter matado o jogo desta sexta-feira logo no primeiro tempo. Então, culpa de quem? Dos jogadores. Os brasileiros voltaram apáticos para o segundo tempo. A Holanda soube aproveitar essa apatia tupiniquim.

Após o primeiro gol, de falha grosseira de Felipe Mello e Julio César (melhor goleiro do mundo na atualidade), o time ficou mais desorientado do que estava. Conclusão: erros bobos e uma eliminação justa.

Não fui defensor do Dunga quando ele foi escolhido para treinar a seleção brasileira. Nunca fui. Só acho que nem sempre o técnico é culpado por todas as "tragédias" que acontecem no futebol. É muito fácil culpar apenas uma pessoa pelo fracasso de muitos.

Que venha 2014. Na Copa do Mundo do Brasil, acredito que os brasileiros vão ter mais motivos para sorrir. É o que todos esperam.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Musas vascaínas batem um bolão na Revista Oficial do Vasco

Morenas, loiras, ruivas (vem aí uma mulata). Baixas e altas. Vascaínas. Assim são as musas presentes em todas as edições da Revista Oficial do Vasco. O pré-requisito, segundo o editor Romildo Gomes, é torcer pelo Gigante da Colina.

Para os que se perguntam o motivo pelo qual mulheres são inseridas nas revistas, o editor dá uma explicação bem simples.

- Futebol e mulher são essenciais na vida do torcedor, uma combinação perfeita, embora alguns ainda insistem em praticar a exceção desta combinação. Mulher bonita não pode faltar, a cada edição presenteamos o leitor com uma nova musa. As modelos presentes nas edições da Revista Oficial levam uma linha de sensualidade "clean", bem diferente das que são fotografadas para o público-alvo de revistas masculinas, por exemplo.

 A nossa linha de ensaio é leve, procuramos explorar as expressões corporal e facial para passar uma provocação de sensualidade. "o olhar diz muita coisa". O olhar pode ser ingênuo e puro ou provocante e sensual - diz.

Desde a terceira musa vem sendo feito uma seleção rigorosa para a vascaína ser fotografada. É preciso que a candidata à musa envie fotos para a redação da Revista Oficial. Depois, se for pré-aprovada, ela é entrevistada pela produtora em uma clínica de estética da maquiadora Célia Reis. É feita uma avaliação pessoal com as fotos que as candidatas enviaram, assim evitamos surpresas na hora do ensaio. Aliás, o ensaio, como explica Romildo Gomes, deverá ser mais sofisticado nas próximas edições. O editor adiantou que a produção já acertou com algumas grifes a consignação de roupas, sapatos e acessórios para enriquecer o ensaio e dar mais sensualidade às musas.

 E o Photoshop? Para aqueles que perguntam, o editor admite o uso do programa para serem feitos retoques, assim como acontece em todas as revistas nos dias de hoje.

- Usamos Photoshop, mas tudo depende do rendimento das fotos, cada produção é uma circunstância, fazemos a seleção e trabalhamos no tratamento das fotos que são editadas - diz.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Guerreiros não morrem jamais


"Você que alegrou nossas vidas
Nas manhãs de domingo e as corridas
Que você venceu, você venceu
Nunca vi meu povo sofrer tanto assim
Você, meu herói, era o orgulho deste meu país
E agora o que é que a gente vai fazer
Sem ter você nas pistas pra torcer
Se tudo sempre vai lembrar você
Porque guerreiros são guerreiros, não dá pra te esquecer
Eu quero a canção mais bonita onde o grande poeta me diga
Que você não morreu, você não morreu…"



Ayrton Senna teria completado 50 anos no último domingo se estivesse vivo. No dia 1º de maio de 1994, o piloto brasileiro fez a sua última corrida e uma curva se transformou na maior vilã do automobilismo brasileiro: a Tamburello, em San Marino.

A morte de Senna foi uma das piores coisas que podia ter acontecido no esporte tupiniquim. Não quero desmerecer a morte de outros esportistas, mas a questão é que Senna ainda estava em plena forma e o povo na expectativa de mais alegrias. O brasileiro aprendeu a gostar de automobilismo, mais precisamente de Fórmula-1. Até mais do que isso: aprendeu a acordar cedo, sem reclamar, em pleno domingo.

Senna era uma pessoa iluminada. Sua trajetória breve – nos deixou aos 34 anos de idade – entristeceu todos os brasileiros. Entretanto, como guerreiro que era, ele estará vivo sempre em nossas memórias. E em nossos corações. Como diz a música de Elymar Santos, guerreiros não morrem jamais.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/03/25/guerreiros-no-morrem-jamais/

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Site oficial do Vasco de cara nova


Os torcedores do Vasco tiveram uma grata surpresa no início de março. Não, nenhum jogador de peso foi contratado, tampouco a diretoria fechou patrocínio milionário. A novidade ficou por conta do novo oficial do clube, que agora pode ser acessado por um endereço mais simples: www.vasco.com.br.

O layout, além de moderno, é mais atrativo e as notícias podem ser comentadas. Enfim, o site oficial acabou se tornando um portal. O usuário poderá interagir e, em breve, mandar vídeos e outros tipos de conteúdo. O museu virtual e o chat com jogadores e ídolos também vão virar realidade dentro de poucos meses, garantem os responsáveis pelo projeto.

Os clubes do Brasil têm enxergado que é importante manter um bom canal virtual com a torcida e com pessoas que nada têm a ver com o clube. Assim tem que ser o site oficial: uma forma diferente de se comunicar. Este tipo de ferramenta é utilizado com muita frequência mundo afora.

O portal do Vasco ainda não está 100% funcional. Alguns ajustes ainda estão sendo feitos. Em breve, a torcida do time cruzmaltino será bem feliz, norte-sul, norte-sul deste país! Com o time ajudando dentro de campo, é claro.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/03/18/site-oficial-do-vasco-de-cara-nova/

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sortudo Glorioso Alvinegro

Vasco e Botafogo decidiram, no último domingo, o primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro – a Taça Guanabara. Os times já haviam se enfrentado pela terceira rodada da competição. Na ocasião, o Gigante da Colina goleou o Alvinegro por 6 a 0, com direito a três gols de Dodô. Até a decisão, o favoritismo apontava para o time cruzmaltino, até pelo fato de os jogadores comandados pelo técnico Vagner Mancini estarem invictos: apenas dois empates, um na semifinal contra o Fluminense (0 a 0, mas vitória nos pênaltis) e 2 a 2 contra o Madureira, na última rodada da fase classificatória.

O Botafogo, por sua vez, garantiu a sua participação na semifinal na última rodada, diferentemente dos outros três grandes do Rio. Perigava ser o Madureira o adversário do Flamengo na Quarta-Feira de Cinzas. No confronto contra o Glorioso, o Império do Amor, nome dado ao ataque rubro-negro formado por Vagner Love e Adriano, o Imperador, pouco fez. Então, de virada, o Alvinegro, comandado pelo treinador Joel Santana, foi à final.

Os vascaínos, campeões da Série B de 2009, queriam muito o título da Taça Guanabara. Desde 2004 o time da cruz de malta não decidia um turno do Estadual. A maioria da torcida apostava as fichas em Dodô, artilheiro do campeonato, com sete gols. Entretanto, a expectativa de ver um gol do camisa 10 foi por água abaixo. O artilheiro dos gols bonitos não jogou bem e, na chance que teve cara a cara com o goleiro do Botafogo, sequer conseguiu finalizar.

O Vasco mandou no jogo, principalmente no primeiro tempo. A falta de sorte ou pontaria por parte dos cruzmaltinos foi crucial. O Botafogo abriu o placar após bobeada da defesa vascaína. Com o gol, os jogadores do Vasco se desesperaram. O volante Nilton foi expulso após uma entrada desleal em Caio, que acabara de entrar. O jovem jogador do Alvinegro admitiu nesta semana que “fingiu um pouco” no lance, mas o árbitro acertou ao expulsar o atleta vascaíno.

Com um a menos em campo, o Vasco perdeu a tranquilidade. A chance que tinha de, ao menos empatar a partida para levar para os pênaltis, acabou na expulsão de Nilton. Quase no fim do jogo, o zagueiro Titi foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo. Ele puxou o atacante Loco Abreu na pequena área. Pênalti marcado, pênalti convertido. O uruguaio bateu bem para ampliar e garantir a Taça Guanabara para os botafoguenses.

Sortudo Glorioso Alvinegro. Zebra até mesmo no uniforme. De azarão a campeão. Viva o técnico Joel Santana, o “rei do Rio”.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/02/25/sortudo-glorioso-alvinegro/

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carnaval é uma prática antidesportiva

Estou olhando para a tela em branco há mais de meia hora. Nada me vem à cabeça. Absolutamente nada. O carnaval passou. Teve o seu fim, assim como na música dos Los Hermanos (“Todo carnaval tem seu fim”). Chego à seguinte conclusão: o carnaval é uma prática antidesportiva.

Sim, antidesportiva, pelo menos aqui no Brasil. No Rio de Janeiro, uma semifinal do primeiro turno do Campeonato Estadual foi no sábado. E a outra? Na Quarta-feira de Cinzas. Um hiato desnecessário, na minha opinião. Por que motivo não marcar os jogos para um mesmo fim de semana? Ah, sim, já ia me esquecendo. Os jogadores têm que aproveitar a folia!

No Canadá, por exemplo, nada parou. Os Jogos de Inverno começaram e estão “pegando fogo”, com o perdão do trocadilho infame. Na Europa, tivemos na terça-feira uma rodada excepcional na Liga dos Campeões da Europa. O jogo entre Milan e Manchester United foi uma excelente pedida para os amantes do futebol, ainda de ressaca por conta da falta de opção esportiva durante a folia de Momo.

Não quero ser chato ou ranzinza. Muitos poderão me ver como um velho, mas sou bem jovem, pelo menos na idade. Tenho, ao menos, uma certeza. Com o fim do carnaval, o ano vai começar. Feliz 2010!

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ronaldinho Gaúcho faz falta a qualquer time do mundo

O técnico Dunga anunciou nesta semana os convocados para o amistoso do Brasil contra a Irlanda, no dia 2 de março. A partida é a última antes da Copa do Mundo da África do Sul. A lista do técnico da seleção não trouxe nenhuma surpresa propriamente, a não ser a inclusão do meia Gilberto, chamado para a lateral-esquerda. O que mais chamou atenção, no entanto, foi a ausência de Ronaldinho Gaúcho.

O craque – sim, para mim sempre foi e nunca deixará de ser – merecia uma chance. Assim como acho que Romário poderia ter feito parte do vitorioso grupo pentacampeão do mundo em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, mas o então técnico Luiz Felipe Scolari não deu o braço a torcer. Em nenhum time que eu fosse o treinador, Ramires, Elano, Julio Baptista e Kleberson teriam prioridade. Ronaldinho Gaúcho poderia muito bem ser um reserva de luxo de Kaká.

Claro, vale ressaltar que não sou nenhum treinador, assim como a maioria da população que critica o trabalho do técnico Dunga. Entretanto, o que me parece é que o treinador da seleção brasileira tem outros motivos para preterir o jogador do Milan. Seriam os dribles que o “capitão Dunga” tomou do “menino dentuço” na época de Internacional x Grêmio?



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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fla x Flu: a polêmica de Petkovic


No último domingo, o Flamengo bateu o Fluminense de virada por 5 a 3, em partida válida pelo primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. No dia seguinte, a crise. Quem pensa que a confusão aconteceu na sede do time tricolor, errou. A crise foi instaurada na Gávea, sede do Urubu, e o sérvio Petkovic, maestro da equipe, foi o protagonista.

A vitória sobre o rival nem o “Império do Amor”, nome dado ao ataque rubro-negro formado por Adriano “Imperador” e Vagner Love, foram capazes de amenizar o verdadeiro incêndio do Flamengo. Petkovic saiu do Maracanã no intervalo do jogo. O vice-presidente de futebol do clube tentou demover o sérvio da ideia, mas ele se fingiu de surdo. Pior: há pessoas que garantem que houve uma discussão áspera entre os dois no vestiário.

Após o episódio, especulava-se que o contrato do jogador seria rescindido. Primeiro, ele foi afastado. Petkovic, entretanto, negou que tivesse discutido com o dirigente rubro-negro, mas o vice-presidente não se cansava de repetir que o jogador teve uma conduta desrespeitosa. No fim da noite da terça-feira, o sérvio deu o braço a torcer: divulgou uma nota pedindo desculpa à diretoria, aos torcedores e ao clube. Menos mal. O Flamengo, por sua vez, decidiu seguir firme e forte com o jogador.

No entanto, o caso de indisciplina de Petkovic foi apenas mais um no Flamengo. O atacante Adriano, por exemplo, se ausenta com frequência dos treinos (sem avisar) e nada acontece. Por que motivo nenhuma providência semelhante é tomada? Alguns vão dizer que “Adriano é titular absoluto e tem que ter regalias”. Mas e o Pet? Os rubro-negros já se esqueceram que ele foi um dos responsáveis pelo título nacional de 2009? Não entendo.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vasco 6×0 Botafogo: uma goleada histórica


O clássico do último domingo entre Vasco e Botafogo, pelo Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, tinha tudo para ser um jogo muito disputado. De um lado estava Dodô, o “artilheiro dos gols bonitos”. Do outro, “Loco” Abreu, atacante uruguaio que fazia a sua estreia pelo alvinegro. A partida, entretanto, acabou se transformando num show dos vascaínos: Vasco 6 a 0.

Dodô fez jus a como vem sendo chamado nos últimos anos: três gols, um mais bonito do que o outro. O garoto Philippe Coutinho também jogou uma bola redondinha e foi coroado com dois gols. Léo Gago, de falta, marcou o dele. Resumindo: o time inteiro do Vasco atuou bem. Já o Botafogo… bem, os alvinegros não viram a cor da bola!

O Vasco foi superior desde o início da partida. Aos 3 minutos, Dodô estufou a rede do goleiro Jefferson. O primeiro gol do atacante pelo Vasco e o primeiro após 15 meses longe dos gramados, por conta de uma suspensão.

Muitos que foram ao Engenhão tiveram a impressão de que o Gigante da Colina até certo ponto “aliviou” a barra dos botafoguenses. Uma derrota por 6 a 0 foi humilhante de qualquer jeito, é claro. No entanto, um resultado mais elástico ainda seria bem pior.

Não creio que o Vasco seja franco favorito para levantar o caneco, assim como também não considero o time do Botafogo horroroso. Certo é que esta goleada entrou para história. Isso sim.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


Uma mulher se aproxima de uma criança e pergunta:

- O que você quer ser quando crescer?

- Um jogador de futebol.

- Um jogador de futebol?

- É! Um jogador de futebol.

- E por que você quer ser logo um jogador de futebol?

- Ué! Para ser famoso, ganhar muito dinheiro e me dar bem com as mulheres.

O diálogo acima ilustra bem a situação em que vivemos nos dias de hoje. Muitas crianças, ao serem perguntadas sobre o futuro, respondem de prontidão que querem ser jogadores de futebol. E por que motivo? O motivo elas mesmas sabem: fama, dinheiro e… “sorte no amor”, digamos assim.

Praticamente qualquer jogador mediano no futebol brasileiro ganha um salário astronômico. Então, por que querer se preocupar com os estudos, queimar neurônios, entre outras coisas, se esta enorme quantia nunca vai ser vista na conta corrente? A solução é tentar entrar no mercado da bola. E assim acontece.

Ser jogador de futebol é a garantia de um excelente futuro (e presente) para os jovens. Economicamente, é claro. Um país como o nosso, onde a desigualdade social é visível em cada esquina, este pode ser um sonho bem válido. Prefiro não opinar. Apenas quero deixar registrado.

Qual será o limite desses salários tão “gordos”?

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/01/21/o-sonho-de-ser-um-jogador-de-futebol/

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Na África, violência prejudica Copa das Nações

Na última sexta-feira, o ônibus que levava a seleção de Togo foi metralhado em Angola, onde a Copa das Nações está sendo disputada. Assim que a notícia se espalhou, a imprensa divulgava que três pessoas haviam morrido: o motorista, o assessor de imprensa e o assistente-técnico. No entanto, alguns dias depois foi divulgado que o motorista estava vivo, mas que o número de óbitos permanecia o mesmo. Com o atentado, o governo confirmou a retirada da seleção do país do torneio. Onde isso vai parar?

A Copa do Mundo de 2010 será na África do Sul, no meio do ano. É impossível não imaginar que algo do tipo poderá acontecer durante o evento esportivo mais importante do mundo. Se isto aconteceu em Angola, por que motivo não poderia acontecer também em domínios sul-africanos?

A “sorte” dos jogadores, por assim dizer, foi que havia uma escolta protegendo o ônibus. Sem esta escolta, fatalmente muitas mortes aconteceriam.

O atentado foi assumido pela Frente de Libertação de Cabinda (FLEC), que luta desde 1975 pela independência de uma zona situada entre a República Democrática do Congo (RDC) e Congo. Bem que eles poderiam lutar pela independência de um jeito diferente, não é mesmo? Tirar a vida de inocentes não vai adiantar em nada. Nada mesmo.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Saudades de um passado não muito distante


Há 10 anos, o Vasco disputava o primeiro Mundial de Clubes organizado pela entidade máxima de futebol mundial, a Fifa. O clube ganhou o direito de participar da competição por ter sido o campeão sul-americano de 1998, a Taça Libertadores da América.

Que saudades eu tenho desse time! Com certeza, desde que me entendo por gente, o time vascaíno de 2000 foi o melhor que vi jogar. Melhor inclusive que o campeão brasileiro de 97, com Edmundo em grande fase, e o campeão da Libertadores de 98, com Donizete Pantera e Luizão no ataque. Nasci em 1986, então não vivi a época de Roberto Dinamite ou o início de Romário na Colina. Mas não tenho motivos para ficar triste. Pude acompanhar uma época vitoriosa do Vasco.

Outros sete times também disputavam o Mundial de 2000: o espanhol Real Madrid (campeão europeu e intercontinental de 1998), o inglês Manchester United (campeão europeu e intercontinental de 1999), além de Necaxa (México), Raja Casablanca (Marrocos), Al-Nassr (Arábia Saudita), South Melbourne e o Corinthians, que foi o único convidado por ser o time brasileiro campeão do torneio nacional de 1998 e 1999. Ou seja: o time paulista era o único dali que não havia sido campeão continental e justamente acabou sendo o campeão do Mundial. Quanta injustiça!

Digo injustiça porque o Vasco merecia o título. Jogou para isso. O time não era só bom no papel, na prática também. Esses mesmos jogadores foram campeões do Campeonato Brasileiro de 2000 (Copa João Havelange) e da Copa Mercosul (também de 2000), que após de estarem perdendo por 3 a 0 conseguiram virar para 4 a 3 no segundo tempo, do Palmeiras, em pleno campo do adversário. Falo com convicção que o Vasco merecia o título de 2000, não é apenas o retrato da dor de um torcedor apaixonado.

Voltando a falar sobre o Mundial: o time vascaíno deu um show durante a competição. Na primeira fase, venceu os três jogos. Meteu 2 a 0 no South Melbourne na partida de estreia, venceu o temido Manchester United por 3 a 1 (com show de Romário e Edmundo), e sapecou 2 a 1 no Necaxa. No outro grupo, o Corinthians foi o primeiro graças a um gol ilegítimo do zagueiro Fabio Luciano (o mesmo que jogou recentemente no Flamengo) contra o Real Madrid e se classificou para a decisão.

Na final, em um Maracanã lotado, a partida não saiu do 0 a 0, nem mesmo na prorrogação. Não consigo esquecer do lance que o meia Juninho Pernambucano poderia ter chutado e sacramentado a vitória e o tão desejado título. Em vez disso, preferiu rolar a bola para o meio da área, onde nenhum atacante vascaíno conseguiu aproveitar a chance. Infelizmente a partida foi para os pênaltis e infelizmente o Vasco perdeu. Edmundo isolou a última cobrança e o Corinthians se sagrou campeão mundial sem ao menos ter sido campeão continental. Uma tremenda injustiça!

Tenho saudades desse time, volto a repetir. O vice-campeonato mundial não manchou a carreira desses jogadores, muito pelo contrário. Muitos já eram consagrados, como era o caso de Romário e Edmundo. Para quem não se lembra, aí vai a escalação do time que atuou na estreia do torneio: Hélton, Jorginho, Mauro Galvão, Júnior Baiano e Gilberto; Amaral, Juninho Pernambucano, Ramon e Felipe; Romário e Edmundo.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/01/07/saudades-de-um-passado-nao-muito-distante/

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quem sou eu? (por Helmut Leopold)

Não sei quem sou,
Não sei o que faço,
Não sei de mais nada.

Do que sei?
O que serei?
O que será?

Serei eu?
Será?
Não sei.

Só sei que assim que é,
Assim que foi,
E assim será.