Na última sexta-feira, o ônibus que levava a seleção de Togo foi metralhado em Angola, onde a Copa das Nações está sendo disputada. Assim que a notícia se espalhou, a imprensa divulgava que três pessoas haviam morrido: o motorista, o assessor de imprensa e o assistente-técnico. No entanto, alguns dias depois foi divulgado que o motorista estava vivo, mas que o número de óbitos permanecia o mesmo. Com o atentado, o governo confirmou a retirada da seleção do país do torneio. Onde isso vai parar?
A Copa do Mundo de 2010 será na África do Sul, no meio do ano. É impossível não imaginar que algo do tipo poderá acontecer durante o evento esportivo mais importante do mundo. Se isto aconteceu em Angola, por que motivo não poderia acontecer também em domínios sul-africanos?
A “sorte” dos jogadores, por assim dizer, foi que havia uma escolta protegendo o ônibus. Sem esta escolta, fatalmente muitas mortes aconteceriam.
O atentado foi assumido pela Frente de Libertação de Cabinda (FLEC), que luta desde 1975 pela independência de uma zona situada entre a República Democrática do Congo (RDC) e Congo. Bem que eles poderiam lutar pela independência de um jeito diferente, não é mesmo? Tirar a vida de inocentes não vai adiantar em nada. Nada mesmo.
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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/01/14/na-africa-violencia-prejudica-copa-das-nacoes/
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