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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vasco 6×0 Botafogo: uma goleada histórica


O clássico do último domingo entre Vasco e Botafogo, pelo Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, tinha tudo para ser um jogo muito disputado. De um lado estava Dodô, o “artilheiro dos gols bonitos”. Do outro, “Loco” Abreu, atacante uruguaio que fazia a sua estreia pelo alvinegro. A partida, entretanto, acabou se transformando num show dos vascaínos: Vasco 6 a 0.

Dodô fez jus a como vem sendo chamado nos últimos anos: três gols, um mais bonito do que o outro. O garoto Philippe Coutinho também jogou uma bola redondinha e foi coroado com dois gols. Léo Gago, de falta, marcou o dele. Resumindo: o time inteiro do Vasco atuou bem. Já o Botafogo… bem, os alvinegros não viram a cor da bola!

O Vasco foi superior desde o início da partida. Aos 3 minutos, Dodô estufou a rede do goleiro Jefferson. O primeiro gol do atacante pelo Vasco e o primeiro após 15 meses longe dos gramados, por conta de uma suspensão.

Muitos que foram ao Engenhão tiveram a impressão de que o Gigante da Colina até certo ponto “aliviou” a barra dos botafoguenses. Uma derrota por 6 a 0 foi humilhante de qualquer jeito, é claro. No entanto, um resultado mais elástico ainda seria bem pior.

Não creio que o Vasco seja franco favorito para levantar o caneco, assim como também não considero o time do Botafogo horroroso. Certo é que esta goleada entrou para história. Isso sim.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/01/28/vasco-6x0-botafogo-uma-goleada-historica/

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


Uma mulher se aproxima de uma criança e pergunta:

- O que você quer ser quando crescer?

- Um jogador de futebol.

- Um jogador de futebol?

- É! Um jogador de futebol.

- E por que você quer ser logo um jogador de futebol?

- Ué! Para ser famoso, ganhar muito dinheiro e me dar bem com as mulheres.

O diálogo acima ilustra bem a situação em que vivemos nos dias de hoje. Muitas crianças, ao serem perguntadas sobre o futuro, respondem de prontidão que querem ser jogadores de futebol. E por que motivo? O motivo elas mesmas sabem: fama, dinheiro e… “sorte no amor”, digamos assim.

Praticamente qualquer jogador mediano no futebol brasileiro ganha um salário astronômico. Então, por que querer se preocupar com os estudos, queimar neurônios, entre outras coisas, se esta enorme quantia nunca vai ser vista na conta corrente? A solução é tentar entrar no mercado da bola. E assim acontece.

Ser jogador de futebol é a garantia de um excelente futuro (e presente) para os jovens. Economicamente, é claro. Um país como o nosso, onde a desigualdade social é visível em cada esquina, este pode ser um sonho bem válido. Prefiro não opinar. Apenas quero deixar registrado.

Qual será o limite desses salários tão “gordos”?

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/01/21/o-sonho-de-ser-um-jogador-de-futebol/

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Na África, violência prejudica Copa das Nações

Na última sexta-feira, o ônibus que levava a seleção de Togo foi metralhado em Angola, onde a Copa das Nações está sendo disputada. Assim que a notícia se espalhou, a imprensa divulgava que três pessoas haviam morrido: o motorista, o assessor de imprensa e o assistente-técnico. No entanto, alguns dias depois foi divulgado que o motorista estava vivo, mas que o número de óbitos permanecia o mesmo. Com o atentado, o governo confirmou a retirada da seleção do país do torneio. Onde isso vai parar?

A Copa do Mundo de 2010 será na África do Sul, no meio do ano. É impossível não imaginar que algo do tipo poderá acontecer durante o evento esportivo mais importante do mundo. Se isto aconteceu em Angola, por que motivo não poderia acontecer também em domínios sul-africanos?

A “sorte” dos jogadores, por assim dizer, foi que havia uma escolta protegendo o ônibus. Sem esta escolta, fatalmente muitas mortes aconteceriam.

O atentado foi assumido pela Frente de Libertação de Cabinda (FLEC), que luta desde 1975 pela independência de uma zona situada entre a República Democrática do Congo (RDC) e Congo. Bem que eles poderiam lutar pela independência de um jeito diferente, não é mesmo? Tirar a vida de inocentes não vai adiantar em nada. Nada mesmo.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/01/14/na-africa-violencia-prejudica-copa-das-nacoes/

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Saudades de um passado não muito distante


Há 10 anos, o Vasco disputava o primeiro Mundial de Clubes organizado pela entidade máxima de futebol mundial, a Fifa. O clube ganhou o direito de participar da competição por ter sido o campeão sul-americano de 1998, a Taça Libertadores da América.

Que saudades eu tenho desse time! Com certeza, desde que me entendo por gente, o time vascaíno de 2000 foi o melhor que vi jogar. Melhor inclusive que o campeão brasileiro de 97, com Edmundo em grande fase, e o campeão da Libertadores de 98, com Donizete Pantera e Luizão no ataque. Nasci em 1986, então não vivi a época de Roberto Dinamite ou o início de Romário na Colina. Mas não tenho motivos para ficar triste. Pude acompanhar uma época vitoriosa do Vasco.

Outros sete times também disputavam o Mundial de 2000: o espanhol Real Madrid (campeão europeu e intercontinental de 1998), o inglês Manchester United (campeão europeu e intercontinental de 1999), além de Necaxa (México), Raja Casablanca (Marrocos), Al-Nassr (Arábia Saudita), South Melbourne e o Corinthians, que foi o único convidado por ser o time brasileiro campeão do torneio nacional de 1998 e 1999. Ou seja: o time paulista era o único dali que não havia sido campeão continental e justamente acabou sendo o campeão do Mundial. Quanta injustiça!

Digo injustiça porque o Vasco merecia o título. Jogou para isso. O time não era só bom no papel, na prática também. Esses mesmos jogadores foram campeões do Campeonato Brasileiro de 2000 (Copa João Havelange) e da Copa Mercosul (também de 2000), que após de estarem perdendo por 3 a 0 conseguiram virar para 4 a 3 no segundo tempo, do Palmeiras, em pleno campo do adversário. Falo com convicção que o Vasco merecia o título de 2000, não é apenas o retrato da dor de um torcedor apaixonado.

Voltando a falar sobre o Mundial: o time vascaíno deu um show durante a competição. Na primeira fase, venceu os três jogos. Meteu 2 a 0 no South Melbourne na partida de estreia, venceu o temido Manchester United por 3 a 1 (com show de Romário e Edmundo), e sapecou 2 a 1 no Necaxa. No outro grupo, o Corinthians foi o primeiro graças a um gol ilegítimo do zagueiro Fabio Luciano (o mesmo que jogou recentemente no Flamengo) contra o Real Madrid e se classificou para a decisão.

Na final, em um Maracanã lotado, a partida não saiu do 0 a 0, nem mesmo na prorrogação. Não consigo esquecer do lance que o meia Juninho Pernambucano poderia ter chutado e sacramentado a vitória e o tão desejado título. Em vez disso, preferiu rolar a bola para o meio da área, onde nenhum atacante vascaíno conseguiu aproveitar a chance. Infelizmente a partida foi para os pênaltis e infelizmente o Vasco perdeu. Edmundo isolou a última cobrança e o Corinthians se sagrou campeão mundial sem ao menos ter sido campeão continental. Uma tremenda injustiça!

Tenho saudades desse time, volto a repetir. O vice-campeonato mundial não manchou a carreira desses jogadores, muito pelo contrário. Muitos já eram consagrados, como era o caso de Romário e Edmundo. Para quem não se lembra, aí vai a escalação do time que atuou na estreia do torneio: Hélton, Jorginho, Mauro Galvão, Júnior Baiano e Gilberto; Amaral, Juninho Pernambucano, Ramon e Felipe; Romário e Edmundo.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/01/07/saudades-de-um-passado-nao-muito-distante/

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quem sou eu? (por Helmut Leopold)

Não sei quem sou,
Não sei o que faço,
Não sei de mais nada.

Do que sei?
O que serei?
O que será?

Serei eu?
Será?
Não sei.

Só sei que assim que é,
Assim que foi,
E assim será.