No último domingo, o Flamengo bateu o Fluminense de virada por 5 a 3, em partida válida pelo primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. No dia seguinte, a crise. Quem pensa que a confusão aconteceu na sede do time tricolor, errou. A crise foi instaurada na Gávea, sede do Urubu, e o sérvio Petkovic, maestro da equipe, foi o protagonista.
A vitória sobre o rival nem o “Império do Amor”, nome dado ao ataque rubro-negro formado por Adriano “Imperador” e Vagner Love, foram capazes de amenizar o verdadeiro incêndio do Flamengo. Petkovic saiu do Maracanã no intervalo do jogo. O vice-presidente de futebol do clube tentou demover o sérvio da ideia, mas ele se fingiu de surdo. Pior: há pessoas que garantem que houve uma discussão áspera entre os dois no vestiário.
Após o episódio, especulava-se que o contrato do jogador seria rescindido. Primeiro, ele foi afastado. Petkovic, entretanto, negou que tivesse discutido com o dirigente rubro-negro, mas o vice-presidente não se cansava de repetir que o jogador teve uma conduta desrespeitosa. No fim da noite da terça-feira, o sérvio deu o braço a torcer: divulgou uma nota pedindo desculpa à diretoria, aos torcedores e ao clube. Menos mal. O Flamengo, por sua vez, decidiu seguir firme e forte com o jogador.
No entanto, o caso de indisciplina de Petkovic foi apenas mais um no Flamengo. O atacante Adriano, por exemplo, se ausenta com frequência dos treinos (sem avisar) e nada acontece. Por que motivo nenhuma providência semelhante é tomada? Alguns vão dizer que “Adriano é titular absoluto e tem que ter regalias”. Mas e o Pet? Os rubro-negros já se esqueceram que ele foi um dos responsáveis pelo título nacional de 2009? Não entendo.
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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/02/04/fla-x-flu-a-polemica-de-petkovic/
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