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sábado, 14 de novembro de 2009

O Gigante da Colina voltou! Vasco campeão da Série B 2009


O Club de Regatas Vasco da Gama está de volta ao lugar que nunca deveria ter saído: a Série A. Com apenas 6 derrotas em 2009, o time conseguiu provar que o seu lugar de origem não é a Segunda Divisão. A vitória na noite desta sexta-feira, 13 de novembro, sobre o América-RN, coroou a campanha cruzmaltina. E ainda restam 3 rodadas para o fim da competição!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SMTR admite que setor de transporte não acompanhou crescimento imobiliário de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro

Na última semana, o TIN mostrou como o crescimento imobiliário de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, tem prejudicado o trânsito do bairro. Procurada por nossa equipe, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), admitiu que Jacarepaguá se tornou um polo importante de desenvolvimento na cidade, com a multiplicação de moradias. Para minimizar o problema, já estão previstas algumas melhorias, até mesmo por conta dos Jogos Olímpicos de 2016.

O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, disse que o crescimento do bairro não foi acompanhado de investimentos de infraestrutura. “Teremos condições de começar a reverter este quadro, com projetos estruturantes de transporte público ligando a Barra da Tijuca e Jacarepaguá às demais regiões da cidade, como os corredores de BRT (Bus Rapid Transit) T5 (Barra da Tijuca - Penha) e Ligação C (Barra da Tijuca - Deodoro)”, afirmou.

Os traçados dos dois projetos de corredores expressos com ônibus articulados passam por Jacarepaguá e terão condições de transportar aproximadamente 500 mil pessoas diariamente. O edital de licitação será publicado até o fim do ano para que as obras já tenham início no primeiro semestre de 2010. “Pretendemos iniciar as obras da ligação C o mais rápido possivel para que os dois projetos de BRT estejam concluídos em 2013″, concluiu Sansão.

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A matéria foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://www.transporteideias.com.br/2009/10/22/smtr-admite-que-transporte-nao-acompanhou-crescimento-imobiliario-jacarepagua/

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Crescimento imobiliário provoca nó em trânsito de bairro da zona oeste do Rio de Janeiro

O crescimento imobiliário explosivo sem a implementação de projetos de trânsito e transporte público que acompanham o aumento populacional está tirando o sono de moradores de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. Antes, as dificuldades de locomoção já existiam nas vias principais. Mas o quadro se agrava a cada dia. Agora, até mesmo as ruas de menor capacidade estão congestionadas.

O repórter aéreo Genílson Araújo, das rádios CBN, Globo e Beat98, que tem a missão de alertar os ouvintes sobre os problemas de tráfego da cidade, repara que o trânsito no bairro piorou muito. “Não só eu, o repórter, mas a população de Jacarepaguá percebe o que se passa diariamente”, conta.

Nos últimos anos, Jacarepaguá vem assistindo à derrubada de casas. Residências que abrigavam apenas uma família cada dão lugar a condomínios com dezenas - às vezes centenas - de apartamentos. Segundo dados da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), o ano de 2007 foi um marco para o mercado imobiliário da região. O bairro bateu a vizinha Barra da Tijuca - também na zona oeste, mas à beira-mar -, até então líder em lançamentos. Foram 4.290 unidades em Jacarepaguá, contra 2.993. No ano passado, 2.238 unidades foram lançadas, entre comerciais e residenciais.

Por ter muito espaço para ser explorado e um metro quadrado relativamente mais barato, o bairro acabou se transformando em um canteiro de obras. “Foram construídos, e ainda estão sendo construídos muitos prédios com a mudança de gabarito, principalmente na Estrada do Pau Ferro e na Estrada dos Três Rios”, diz o repórter que também é morador de Jacarepaguá. O público-alvo desses imóveis é a classe média.

Araújo prevê mais transtornos para a área, já que os futuros moradores levarão os seus automóveis também para as suas garagens, e demonstra também outra preocupação: a frota de veículos. De acordo o Detran-RJ, o total de veículos no município do Rio é de 2.227.731. Já no estado, a quantia também assusta: 4.642.164.

“O problema é que não houve, em contrapartida, o alargamento de vias e a criação de novas, ou até mesmo a estruturação delas para receber este tráfego”, comenta Araújo. Ele observa que o trânsito é pesado a qualquer hora do dia, mas quem acaba sofrendo mais são os moradores, que perdem muito tempo para sair do bairro, ou mesmo para pequenos deslocamentos internos.

O último grande projeto viário na região foi a Linha Amarela. A via expressa, que liga as zonas norte e oeste do Rio e passa pelo bairro, foi inaugurada há 12 anos. Os moradores esperam que o projeto do corredor de ônibus articulados T-5 finalmente saia do papel. A prefeitura promete publicar o edital de licitação do BRT que vai ligar a Barra da Tijuca à Penha, na zona norte, até o fim do ano

Segundo o repórter aéreo, os piores locais em Jacarepaguá em termos de trânsito são: Estrada do Pau Ferro, Estrada dos Três Rios, Avenida Geremário Dantas, Avenida Nélson Cardoso, Rua Cândido Benício, Estrada dos Bandeirantes e ruas secundárias.

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A matéria foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://www.transporteideias.com.br/2009/10/15/crescimento-imobiliario-provoca-no-em-transito-de-bairro-da-zona-oeste-do-rio/

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Trecho de "Budapeste"

Ao final do DVD "Uma Palavra", Chico Buarque lê este trecho do romance "Budapeste", de sua própria autoria.




Eu era um jovem louro e saudável quando adentrei a baía de Guanabara, errei pelas ruas do Rio de Janeiro e conheci Teresa. Ao ouvir cantar Teresa, caí de amores pelo seu idioma, e após três meses embatucado, senti que tinha a história do alemão na ponta dos dedos. A escrita me saía espontânea, num ritmo que não era o meu, e foi na batata da perna de Teresa que escrevi as primeiras palavras na língua nativa.

No princípio ela até gostou, ficou lisonjeada quando eu lhe disse que estava escrevendo um livro nela. Depois deu para ter ciúme, deu para me recusar seu corpo, disse que eu só a procurava a fim de escrever nela, e o livro já ia pelo sétimo capítulo quando ela me abandonou. Sem ela, perdi o fio do novelo, voltei ao prefácio, meu conhecimento da língua regrediu, pensei até em largar tudo e ir embora para Hamburgo. Passava os dias catatônico diante de uma folha de papel em branco, eu tinha me viciado em Teresa.

Experimentei escrever alguma coisa em mim mesmo, mas não era tão bom, então fui a Copacabana procurar as putas. Pagava para escrever nelas, e talvez lhes pagasse além do devido, pois elas simulavam orgasmos que me roubavam toda a concentração. Toquei na casa de Teresa, estava casada, chorei, ela me deu a mão, permitiu que eu escrevesse umas breves palavras enquanto o marido não vinha.

Passei a assediar as estudantes, que às vezes me deixavam escrever nas suas blusas, depois na dobra do braço, onde sentiam cócegas, depois na saia, nas coxas. E elas mostravam esses escritos às colegas, que muito os apreciavam, e subiam ao meu apartamento e me pediam que escrevesse o livro na cara delas, no pescoço. Depois despiam a blusa e me ofereciam os seios, a barriga e as costas. E davam a ler meus escritos a outras colegas, que subiam ao meu apartamento e me imploravam para arrancar suas calcinhas, e o negro das minhas letras reluzia em suas nádegas rosadas. Moças entravam e saiam da minha vida, e meu livro se dispersava por aí, cada capítulo a voar para um lado.

Foi quando apareceu aquela que se deitou em minha cama e me ensinou a escrever de trás para diante. Zelosa dos meus escritos, só ela os sabia ler, mirando-se no espelho, e de noite apagava o que de dia fora escrito, para que eu jamais cessasse de escrever meu livro nela. E engravidou de mim, e na sua barriga o livro foi ganhando novas formas, e foram dias e noites sem pausa, sem comer um sanduíche, trancado no quartinho da agência, até que eu cunhasse, no limite das forças, a frase final:

e a mulher amada, cujo leite eu já sorvera, me fez beber da água com que havia lavado sua blusa.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Saudades daquele tempo (por Helmut Leopold)

Que saudades daquele tempo
daquele tempo que nunca mais voltará.

Que saudades daquele tempo
que nunca mais vou viver.

Que saudades da minha infância
que já ficou para trás.

Mas ainda assim não me arrependo de nada,
aprendi com os acertos e muito mais com os erros.

Mesmo assim,
que saudades daquele tempo…

sábado, 11 de julho de 2009

Deficiência de transporte na Copa das Confederações serve de alerta para o Brasil

Após uma Copa das Confederações “nota 7.5” segundo a Fifa, a África do Sul ainda tem muito o que melhorar para receber a Copa do Mundo de 2010. Esta é a impressão do cinegrafista Jorge Ventura, de 65 anos, e que cobriu a competição pela TV Fuji, do Japão. Para ele, o exemplo sul-africano serve de alerta para o Brasil, já que considera os dois países no mesmo nível em termos de infraesturura.

Ventura esteve presente em cinco edições da Copa do Mundo: México (1986), Itália (1990), Estados Unidos (1994), Coreia do Sul/Japão (2002) e Alemanha (2006), além da Copa das Confederações de 2005, na própria Alemanha. O brasileiro também voltará à África no ano que vem.

A deficiência sul-africana nos transportes e em infraestrutura lembra a do Brasil, avalia o cinegrafista. Segundo ele, o país terá muito trabalho para se adequar aos padrões vistos nas Copas de 2002 e 2006. “Faltam cinco anos para 2014. É muito pouco tempo para tantas melhorias que precisam ser feitas”, afirma.

De acordo com o cinegrafista, que cobre a seleção brasileira para os japoneses, a dificuldade de locomoção na África do Sul foi geral. Até mesmo a imprensa não encontrou facilidades. Existem poucas opções de transporte público, e há, ainda, a polêmica em relação ao Bus Rapid Transit (BRT). Motoristas de vans, que dominam o transporte nas grandes cidades sul-africanas não estão nada satisfeitos com os planos de implantação de corredores de ônibus articulados. Até ameaças de morte foram feitas por líderes de sindicatos de transporte alternativo. Ventura, por exemplo, precisou alugar um carro, a melhor opção para ir de uma cidade para outra.

“Era cobrada uma quantia exorbitante por isso. A população local sabe dos problemas e isso foi refletido no aluguel do veículo”, comenta o brasileiro. Mas, ao mesmo tempo, ele conta que o custo de vida é barato na região, como por exemplo, gastos com hotel e alimentação.

Ventura notou que a África do Sul está toda em obras: estradas, trens e metrôs. Ao ser perguntado se crê que tudo ficará pronto até a Copa do Mundo, a resposta é rápida e sincera: “Tem que estar, não é mesmo?”.

O cinegrafista lembra que a Copa das Confederações é considerada um ensaio para a Copa do Mundo, e que, por conta disso, apresenta algumas diferenças. A maior parte dos torcedores que foram aos estádios em junho era composta de moradores locais, algo bem diferente do que acontece durante a principal competição de futebol, quando visitantes de toda parte do mundo comparecem aos jogos.

Ao comparar os transportes e locais de jogos da Alemanha, local sede da competição em 2006, Ventura vê um grande contraste: “Lá, tudo funcionava perfeitamente. Aqui na África do Sul ainda tem muito trabalho para ser feito, e dificilmente ficará parecido. O europeu é pontual e, o que se vê, é o estádio enchendo faltando poucos minutos para o início do jogo. Já no fim, todos vão embora sem confusão”, conclui.

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A matéria foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://www.transporteideias.com.br/2009/07/09/deficiencia-de-transporte-na-copa-das-confederacoes-serve-de-alerta-para-o-brasil/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Adeus, Michael Jackson

Nesta quinta-feira, o mundo se despediu de um dos maiores ícones da música, talvez o maior da minha geração. Michael Jackson morreu aos 50 anos, após ter sofrido uma parada cardiorrespiratória. Em julho, ele faria uma série de shows para retomar a carreira.

Jackson passou mal em casa durante a tarde e foi levado para o hospital da Universidade da Califórnia (UCLA), onde chegou inconsciente. Os médicos tentaram reanimá-lo por uma hora, mas sem sucesso.

O mais curioso disso tudo foi a forma como a morte foi divulgada. Primeiro, o site (de fofoca) TMZ publicou. Timidamente, outros portais começaram a postar a notícia. No twitter, o que era um boato, começava a ganhar forma. Creio que a CNN foi a penúltima a dar a confirmar a informação, só perdendo para a Globo. O medo de uma "barriga" foi evidente. Afinal, qual seria a credibilidade de um site como o TMZ?

Não tenho dúvidas: daqui a pouco, muitos acreditarão que Jackson continua vivo, assim como Elvis Presley. O corpo de Michael Jackson pode estar em silêncio, no descanso eterno, mas as suas músicas nunca estiveram tão vivas.

Vida longa ao trabalho do Rei do Pop!

terça-feira, 23 de junho de 2009

“Piloto automático pode ser desligado durante uma turbulência”, adverte piloto

O desaparecimento do avião que fazia o trajeto Rio-Paris, da Air France, no Oceano Atlântico, no último dia 31 de maio, deixou medo e dúvidas nos passageiros. Afinal, quais são as dificuldades encontradas durante um voo e o que o piloto pode fazer em um momento como este? Para tentar entender melhor o tema, o TIN conversou com exclusividade com o piloto Gerson Silva, de 36 anos, e que tem 17 de experiência.

Um Airbus, como no caso do voo 447, ou outro tipo de aeronave, pode estar sujeito a problemas, como qualquer meio de transporte. E a turbulência é considerada uma das “vilãs” para quem está acostumado com o ar.

O piloto automático, por exemplo, é algo que auxilia – e muito – no cotidiano do profissional. Entretanto, ao enfrentar uma turbulência, este mecanismo pode parar de funcionar. “Se o piloto estiver acima da velocidade permitida e o computador identificar a turbulência, ele vai desligar o automático, é assim que funciona”, conta Silva. E, quando isto acontece, o piloto tem que assumir imediatamente o comando da aeronave.

Existem turbulências que não conseguem ser detectadas. Outras, quando há fenômenos naturais, como as nuvens Cb (nuvens de trovoada; base entre 700 e 1.500m, com topos chegando a 24 e 35 km de altura, sendo a média entre 9 e 12 km), o radar meterológico consegue captar. De acordo com o piloto, o problema é quando o avião entra em contato com uma nuvem. “Dentro da nuvem, todo ar é instável”, diz.

Silva explica que, dentro de alguns tipos de nuvens, há muito gelo. “São pedras de gelo muito grandes”, conta. Lá, como o ar é instável, o avião pode inclusive ser derrubado. No entanto, o piloto não pretende alarmar os passageiros. “Um avião é preparado para a turbulência, geralmente podendo agüentar sete metros para cima e para baixo. No caso das nuvens Cb, o que pode acontecer é uma pedra de gelo bater no pára-brisa do avião e danificar alguma outra parte”, diz.

Para Silva, os pilotos têm a obrigação de tentar tudo até o fim, quando uma dificuldade aparece subitamente. Um grande problema é quando há o rompimento de alguma parte do avião. “Neste caso, a situação fica mais complicada”, admite.

Na opinião do piloto, a revisão obrigatória que o avião faz não influencia diretamente nos problemas do voo. Cada aeronave é inspecionada periodicamente dependendo da sua hora de voo, do percurso, pousos e decolagens e o fabricante fica responsável por determinar estes fatores. O que prejudica mais, segundo Silva, são os problemas externos, que, em muitos casos, não podem ser previstos antes de uma viagem.

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A matéria foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://www.transporteideias.com.br/2009/06/23/%E2%80%9Cpiloto-automatico-pode-ser-desligado-durante-uma-turbulencia%E2%80%9D-adverte-piloto/

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pedestres terão privilégios em Nova York

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, sonha com a cidade sem automóveis. O político quer transformar a maior metrópole dos Estados Unidos em um lugar ecologicamente correto. Para isso, Bloomberg já começou uma campanha veiculada na televisão, visando sua candidatura para 2010.

De acordo com o jornal “O Globo”, o prefeito quer diminuir o tráfego de veículos em pelo menos 30% até 2013. Um dos planos de Bloomberg é transformar a Times Square em um espaço destinado exclusivamente aos pedestres. O lema da campanha é “Nova York verde”.

O prefeito já determinou que nos fins de semana de verão os trechos da Park Avenue, no Upper East Side, serão fechados para que nenhum carro passe. Também já existem em Nova York as chamadas “ilhas pedestres” em alguns pontos da cidade, como no Meatpacking District, Dumbo e nas cercanias da Water Street.

Bloomberg não quer apenas reduzir a emissão de gases poluentes em 30%. O político também tem o objetivo de plantar um milhão de árvores, obrigar condomínios e empresas a seguirem novas regras de economia de energia e de água, além de incentivar alternativas de energia.

Para que tudo isto funcione, o prefeito quer que os nova-iorquinos deixem o carro de lado e passem a utilizar o metrô com mais frequência. Uma nova mentalidade para uma nova cidade.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Vela diminui gastos e poluição em navios cargueiros

A crise financeira mundial e o combate à poluição fazem com que o ser humano busque alternativas. Algumas soluções são encontradas no passado, como no caso do navio à vela – uma técnica milenar que ajuda na redução dos gastos com energia.

Na Alemanha, um navio cargueiro que leva 30 mil toneladas a bordo (equivalente a 700 carretas), tem o auxílio de uma vela, a 300 metros de altura e que muito se assemelha a um parapente. A estrutura, do tamanho de uma quadra de basquete (15m x 28m), é feita de um nylon ultra-resistente.

A vela funciona como uma asa de um avião e é controlada por piloto automático, podendo ser ligada ou desligada de acordo com as condições do tempo. Ela assume 20% da força que o navio faz para andar para frente em alto-mar, em uma velocidade média de 27 km/h.

A força da natureza ajuda não só na redução de energia, mas também na economia de dinheiro. Em uma viagem entre Alemanha e o Brasil, por exemplo, um navio cargueiro gasta 300 mil litros de óleo diesel, em média. Com o auxílio do vento, este mesmo navio chega a economizar 60 mil litros de combustível, evitando assim a emissão de 200 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.

O inventor deste mecanismo, o engenheiro alemão Stefan Wrage, contou que teve a ideia aos 15 anos, empinando pipas. Oito embarcações da Alemanha já receberam as velas. A expectativa é equipar 250 navios anualmente em todo o mundo.

Cada vela custa o equivalente a R$ 5 milhões. Apesar de o valor parecer ser muito alto, os capitães dos navios afirmam que o custo é recuperado após 50 viagens transatlânticas.