"Você que alegrou nossas vidas
Nas manhãs de domingo e as corridas
Que você venceu, você venceu
Nunca vi meu povo sofrer tanto assim
Você, meu herói, era o orgulho deste meu país
E agora o que é que a gente vai fazer
Sem ter você nas pistas pra torcer
Se tudo sempre vai lembrar você
Porque guerreiros são guerreiros, não dá pra te esquecer
Eu quero a canção mais bonita onde o grande poeta me diga
Que você não morreu, você não morreu…"
Nas manhãs de domingo e as corridas
Que você venceu, você venceu
Nunca vi meu povo sofrer tanto assim
Você, meu herói, era o orgulho deste meu país
E agora o que é que a gente vai fazer
Sem ter você nas pistas pra torcer
Se tudo sempre vai lembrar você
Porque guerreiros são guerreiros, não dá pra te esquecer
Eu quero a canção mais bonita onde o grande poeta me diga
Que você não morreu, você não morreu…"
Ayrton Senna teria completado 50 anos no último domingo se estivesse vivo. No dia 1º de maio de 1994, o piloto brasileiro fez a sua última corrida e uma curva se transformou na maior vilã do automobilismo brasileiro: a Tamburello, em San Marino.
A morte de Senna foi uma das piores coisas que podia ter acontecido no esporte tupiniquim. Não quero desmerecer a morte de outros esportistas, mas a questão é que Senna ainda estava em plena forma e o povo na expectativa de mais alegrias. O brasileiro aprendeu a gostar de automobilismo, mais precisamente de Fórmula-1. Até mais do que isso: aprendeu a acordar cedo, sem reclamar, em pleno domingo.
Senna era uma pessoa iluminada. Sua trajetória breve – nos deixou aos 34 anos de idade – entristeceu todos os brasileiros. Entretanto, como guerreiro que era, ele estará vivo sempre em nossas memórias. E em nossos corações. Como diz a música de Elymar Santos, guerreiros não morrem jamais.
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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/03/25/guerreiros-no-morrem-jamais/
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