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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pedestres terão privilégios em Nova York

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, sonha com a cidade sem automóveis. O político quer transformar a maior metrópole dos Estados Unidos em um lugar ecologicamente correto. Para isso, Bloomberg já começou uma campanha veiculada na televisão, visando sua candidatura para 2010.

De acordo com o jornal “O Globo”, o prefeito quer diminuir o tráfego de veículos em pelo menos 30% até 2013. Um dos planos de Bloomberg é transformar a Times Square em um espaço destinado exclusivamente aos pedestres. O lema da campanha é “Nova York verde”.

O prefeito já determinou que nos fins de semana de verão os trechos da Park Avenue, no Upper East Side, serão fechados para que nenhum carro passe. Também já existem em Nova York as chamadas “ilhas pedestres” em alguns pontos da cidade, como no Meatpacking District, Dumbo e nas cercanias da Water Street.

Bloomberg não quer apenas reduzir a emissão de gases poluentes em 30%. O político também tem o objetivo de plantar um milhão de árvores, obrigar condomínios e empresas a seguirem novas regras de economia de energia e de água, além de incentivar alternativas de energia.

Para que tudo isto funcione, o prefeito quer que os nova-iorquinos deixem o carro de lado e passem a utilizar o metrô com mais frequência. Uma nova mentalidade para uma nova cidade.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Vela diminui gastos e poluição em navios cargueiros

A crise financeira mundial e o combate à poluição fazem com que o ser humano busque alternativas. Algumas soluções são encontradas no passado, como no caso do navio à vela – uma técnica milenar que ajuda na redução dos gastos com energia.

Na Alemanha, um navio cargueiro que leva 30 mil toneladas a bordo (equivalente a 700 carretas), tem o auxílio de uma vela, a 300 metros de altura e que muito se assemelha a um parapente. A estrutura, do tamanho de uma quadra de basquete (15m x 28m), é feita de um nylon ultra-resistente.

A vela funciona como uma asa de um avião e é controlada por piloto automático, podendo ser ligada ou desligada de acordo com as condições do tempo. Ela assume 20% da força que o navio faz para andar para frente em alto-mar, em uma velocidade média de 27 km/h.

A força da natureza ajuda não só na redução de energia, mas também na economia de dinheiro. Em uma viagem entre Alemanha e o Brasil, por exemplo, um navio cargueiro gasta 300 mil litros de óleo diesel, em média. Com o auxílio do vento, este mesmo navio chega a economizar 60 mil litros de combustível, evitando assim a emissão de 200 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.

O inventor deste mecanismo, o engenheiro alemão Stefan Wrage, contou que teve a ideia aos 15 anos, empinando pipas. Oito embarcações da Alemanha já receberam as velas. A expectativa é equipar 250 navios anualmente em todo o mundo.

Cada vela custa o equivalente a R$ 5 milhões. Apesar de o valor parecer ser muito alto, os capitães dos navios afirmam que o custo é recuperado após 50 viagens transatlânticas.