Nesta quinta-feira, o mundo se despediu de um dos maiores ícones da música, talvez o maior da minha geração. Michael Jackson morreu aos 50 anos, após ter sofrido uma parada cardiorrespiratória. Em julho, ele faria uma série de shows para retomar a carreira.
Jackson passou mal em casa durante a tarde e foi levado para o hospital da Universidade da Califórnia (UCLA), onde chegou inconsciente. Os médicos tentaram reanimá-lo por uma hora, mas sem sucesso.
O mais curioso disso tudo foi a forma como a morte foi divulgada. Primeiro, o site (de fofoca) TMZ publicou. Timidamente, outros portais começaram a postar a notícia. No twitter, o que era um boato, começava a ganhar forma. Creio que a CNN foi a penúltima a dar a confirmar a informação, só perdendo para a Globo. O medo de uma "barriga" foi evidente. Afinal, qual seria a credibilidade de um site como o TMZ?
Não tenho dúvidas: daqui a pouco, muitos acreditarão que Jackson continua vivo, assim como Elvis Presley. O corpo de Michael Jackson pode estar em silêncio, no descanso eterno, mas as suas músicas nunca estiveram tão vivas.
Vida longa ao trabalho do Rei do Pop!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
“Piloto automático pode ser desligado durante uma turbulência”, adverte piloto
O desaparecimento do avião que fazia o trajeto Rio-Paris, da Air France, no Oceano Atlântico, no último dia 31 de maio, deixou medo e dúvidas nos passageiros. Afinal, quais são as dificuldades encontradas durante um voo e o que o piloto pode fazer em um momento como este? Para tentar entender melhor o tema, o TIN conversou com exclusividade com o piloto Gerson Silva, de 36 anos, e que tem 17 de experiência.
Um Airbus, como no caso do voo 447, ou outro tipo de aeronave, pode estar sujeito a problemas, como qualquer meio de transporte. E a turbulência é considerada uma das “vilãs” para quem está acostumado com o ar.
O piloto automático, por exemplo, é algo que auxilia – e muito – no cotidiano do profissional. Entretanto, ao enfrentar uma turbulência, este mecanismo pode parar de funcionar. “Se o piloto estiver acima da velocidade permitida e o computador identificar a turbulência, ele vai desligar o automático, é assim que funciona”, conta Silva. E, quando isto acontece, o piloto tem que assumir imediatamente o comando da aeronave.
Existem turbulências que não conseguem ser detectadas. Outras, quando há fenômenos naturais, como as nuvens Cb (nuvens de trovoada; base entre 700 e 1.500m, com topos chegando a 24 e 35 km de altura, sendo a média entre 9 e 12 km), o radar meterológico consegue captar. De acordo com o piloto, o problema é quando o avião entra em contato com uma nuvem. “Dentro da nuvem, todo ar é instável”, diz.
Silva explica que, dentro de alguns tipos de nuvens, há muito gelo. “São pedras de gelo muito grandes”, conta. Lá, como o ar é instável, o avião pode inclusive ser derrubado. No entanto, o piloto não pretende alarmar os passageiros. “Um avião é preparado para a turbulência, geralmente podendo agüentar sete metros para cima e para baixo. No caso das nuvens Cb, o que pode acontecer é uma pedra de gelo bater no pára-brisa do avião e danificar alguma outra parte”, diz.
Para Silva, os pilotos têm a obrigação de tentar tudo até o fim, quando uma dificuldade aparece subitamente. Um grande problema é quando há o rompimento de alguma parte do avião. “Neste caso, a situação fica mais complicada”, admite.
Na opinião do piloto, a revisão obrigatória que o avião faz não influencia diretamente nos problemas do voo. Cada aeronave é inspecionada periodicamente dependendo da sua hora de voo, do percurso, pousos e decolagens e o fabricante fica responsável por determinar estes fatores. O que prejudica mais, segundo Silva, são os problemas externos, que, em muitos casos, não podem ser previstos antes de uma viagem.
***
A matéria foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://www.transporteideias.com.br/2009/06/23/%E2%80%9Cpiloto-automatico-pode-ser-desligado-durante-uma-turbulencia%E2%80%9D-adverte-piloto/
Um Airbus, como no caso do voo 447, ou outro tipo de aeronave, pode estar sujeito a problemas, como qualquer meio de transporte. E a turbulência é considerada uma das “vilãs” para quem está acostumado com o ar.
O piloto automático, por exemplo, é algo que auxilia – e muito – no cotidiano do profissional. Entretanto, ao enfrentar uma turbulência, este mecanismo pode parar de funcionar. “Se o piloto estiver acima da velocidade permitida e o computador identificar a turbulência, ele vai desligar o automático, é assim que funciona”, conta Silva. E, quando isto acontece, o piloto tem que assumir imediatamente o comando da aeronave.
Existem turbulências que não conseguem ser detectadas. Outras, quando há fenômenos naturais, como as nuvens Cb (nuvens de trovoada; base entre 700 e 1.500m, com topos chegando a 24 e 35 km de altura, sendo a média entre 9 e 12 km), o radar meterológico consegue captar. De acordo com o piloto, o problema é quando o avião entra em contato com uma nuvem. “Dentro da nuvem, todo ar é instável”, diz.
Silva explica que, dentro de alguns tipos de nuvens, há muito gelo. “São pedras de gelo muito grandes”, conta. Lá, como o ar é instável, o avião pode inclusive ser derrubado. No entanto, o piloto não pretende alarmar os passageiros. “Um avião é preparado para a turbulência, geralmente podendo agüentar sete metros para cima e para baixo. No caso das nuvens Cb, o que pode acontecer é uma pedra de gelo bater no pára-brisa do avião e danificar alguma outra parte”, diz.
Para Silva, os pilotos têm a obrigação de tentar tudo até o fim, quando uma dificuldade aparece subitamente. Um grande problema é quando há o rompimento de alguma parte do avião. “Neste caso, a situação fica mais complicada”, admite.
Na opinião do piloto, a revisão obrigatória que o avião faz não influencia diretamente nos problemas do voo. Cada aeronave é inspecionada periodicamente dependendo da sua hora de voo, do percurso, pousos e decolagens e o fabricante fica responsável por determinar estes fatores. O que prejudica mais, segundo Silva, são os problemas externos, que, em muitos casos, não podem ser previstos antes de uma viagem.
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A matéria foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://www.transporteideias.com.br/2009/06/23/%E2%80%9Cpiloto-automatico-pode-ser-desligado-durante-uma-turbulencia%E2%80%9D-adverte-piloto/
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