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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sortudo Glorioso Alvinegro

Vasco e Botafogo decidiram, no último domingo, o primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro – a Taça Guanabara. Os times já haviam se enfrentado pela terceira rodada da competição. Na ocasião, o Gigante da Colina goleou o Alvinegro por 6 a 0, com direito a três gols de Dodô. Até a decisão, o favoritismo apontava para o time cruzmaltino, até pelo fato de os jogadores comandados pelo técnico Vagner Mancini estarem invictos: apenas dois empates, um na semifinal contra o Fluminense (0 a 0, mas vitória nos pênaltis) e 2 a 2 contra o Madureira, na última rodada da fase classificatória.

O Botafogo, por sua vez, garantiu a sua participação na semifinal na última rodada, diferentemente dos outros três grandes do Rio. Perigava ser o Madureira o adversário do Flamengo na Quarta-Feira de Cinzas. No confronto contra o Glorioso, o Império do Amor, nome dado ao ataque rubro-negro formado por Vagner Love e Adriano, o Imperador, pouco fez. Então, de virada, o Alvinegro, comandado pelo treinador Joel Santana, foi à final.

Os vascaínos, campeões da Série B de 2009, queriam muito o título da Taça Guanabara. Desde 2004 o time da cruz de malta não decidia um turno do Estadual. A maioria da torcida apostava as fichas em Dodô, artilheiro do campeonato, com sete gols. Entretanto, a expectativa de ver um gol do camisa 10 foi por água abaixo. O artilheiro dos gols bonitos não jogou bem e, na chance que teve cara a cara com o goleiro do Botafogo, sequer conseguiu finalizar.

O Vasco mandou no jogo, principalmente no primeiro tempo. A falta de sorte ou pontaria por parte dos cruzmaltinos foi crucial. O Botafogo abriu o placar após bobeada da defesa vascaína. Com o gol, os jogadores do Vasco se desesperaram. O volante Nilton foi expulso após uma entrada desleal em Caio, que acabara de entrar. O jovem jogador do Alvinegro admitiu nesta semana que “fingiu um pouco” no lance, mas o árbitro acertou ao expulsar o atleta vascaíno.

Com um a menos em campo, o Vasco perdeu a tranquilidade. A chance que tinha de, ao menos empatar a partida para levar para os pênaltis, acabou na expulsão de Nilton. Quase no fim do jogo, o zagueiro Titi foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo. Ele puxou o atacante Loco Abreu na pequena área. Pênalti marcado, pênalti convertido. O uruguaio bateu bem para ampliar e garantir a Taça Guanabara para os botafoguenses.

Sortudo Glorioso Alvinegro. Zebra até mesmo no uniforme. De azarão a campeão. Viva o técnico Joel Santana, o “rei do Rio”.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/02/25/sortudo-glorioso-alvinegro/

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carnaval é uma prática antidesportiva

Estou olhando para a tela em branco há mais de meia hora. Nada me vem à cabeça. Absolutamente nada. O carnaval passou. Teve o seu fim, assim como na música dos Los Hermanos (“Todo carnaval tem seu fim”). Chego à seguinte conclusão: o carnaval é uma prática antidesportiva.

Sim, antidesportiva, pelo menos aqui no Brasil. No Rio de Janeiro, uma semifinal do primeiro turno do Campeonato Estadual foi no sábado. E a outra? Na Quarta-feira de Cinzas. Um hiato desnecessário, na minha opinião. Por que motivo não marcar os jogos para um mesmo fim de semana? Ah, sim, já ia me esquecendo. Os jogadores têm que aproveitar a folia!

No Canadá, por exemplo, nada parou. Os Jogos de Inverno começaram e estão “pegando fogo”, com o perdão do trocadilho infame. Na Europa, tivemos na terça-feira uma rodada excepcional na Liga dos Campeões da Europa. O jogo entre Milan e Manchester United foi uma excelente pedida para os amantes do futebol, ainda de ressaca por conta da falta de opção esportiva durante a folia de Momo.

Não quero ser chato ou ranzinza. Muitos poderão me ver como um velho, mas sou bem jovem, pelo menos na idade. Tenho, ao menos, uma certeza. Com o fim do carnaval, o ano vai começar. Feliz 2010!

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/02/18/carnaval-e-uma-pratica-antidesportiva/

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ronaldinho Gaúcho faz falta a qualquer time do mundo

O técnico Dunga anunciou nesta semana os convocados para o amistoso do Brasil contra a Irlanda, no dia 2 de março. A partida é a última antes da Copa do Mundo da África do Sul. A lista do técnico da seleção não trouxe nenhuma surpresa propriamente, a não ser a inclusão do meia Gilberto, chamado para a lateral-esquerda. O que mais chamou atenção, no entanto, foi a ausência de Ronaldinho Gaúcho.

O craque – sim, para mim sempre foi e nunca deixará de ser – merecia uma chance. Assim como acho que Romário poderia ter feito parte do vitorioso grupo pentacampeão do mundo em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, mas o então técnico Luiz Felipe Scolari não deu o braço a torcer. Em nenhum time que eu fosse o treinador, Ramires, Elano, Julio Baptista e Kleberson teriam prioridade. Ronaldinho Gaúcho poderia muito bem ser um reserva de luxo de Kaká.

Claro, vale ressaltar que não sou nenhum treinador, assim como a maioria da população que critica o trabalho do técnico Dunga. Entretanto, o que me parece é que o treinador da seleção brasileira tem outros motivos para preterir o jogador do Milan. Seriam os dribles que o “capitão Dunga” tomou do “menino dentuço” na época de Internacional x Grêmio?



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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/02/11/dunga-x-gaucho/

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fla x Flu: a polêmica de Petkovic


No último domingo, o Flamengo bateu o Fluminense de virada por 5 a 3, em partida válida pelo primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. No dia seguinte, a crise. Quem pensa que a confusão aconteceu na sede do time tricolor, errou. A crise foi instaurada na Gávea, sede do Urubu, e o sérvio Petkovic, maestro da equipe, foi o protagonista.

A vitória sobre o rival nem o “Império do Amor”, nome dado ao ataque rubro-negro formado por Adriano “Imperador” e Vagner Love, foram capazes de amenizar o verdadeiro incêndio do Flamengo. Petkovic saiu do Maracanã no intervalo do jogo. O vice-presidente de futebol do clube tentou demover o sérvio da ideia, mas ele se fingiu de surdo. Pior: há pessoas que garantem que houve uma discussão áspera entre os dois no vestiário.

Após o episódio, especulava-se que o contrato do jogador seria rescindido. Primeiro, ele foi afastado. Petkovic, entretanto, negou que tivesse discutido com o dirigente rubro-negro, mas o vice-presidente não se cansava de repetir que o jogador teve uma conduta desrespeitosa. No fim da noite da terça-feira, o sérvio deu o braço a torcer: divulgou uma nota pedindo desculpa à diretoria, aos torcedores e ao clube. Menos mal. O Flamengo, por sua vez, decidiu seguir firme e forte com o jogador.

No entanto, o caso de indisciplina de Petkovic foi apenas mais um no Flamengo. O atacante Adriano, por exemplo, se ausenta com frequência dos treinos (sem avisar) e nada acontece. Por que motivo nenhuma providência semelhante é tomada? Alguns vão dizer que “Adriano é titular absoluto e tem que ter regalias”. Mas e o Pet? Os rubro-negros já se esqueceram que ele foi um dos responsáveis pelo título nacional de 2009? Não entendo.

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A coluna foi escrita por mim e está originalmente no seguinte endereço: http://prosaemverso.com.br/index.php/2010/02/04/fla-x-flu-a-polemica-de-petkovic/

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